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Mendoza 2009
> Diário de Bordo
Depois de tomar um bom banho e arrumar o restante da mala, fiquei aguardando alguma movimentação pela casa. Nos primeiros sinais desci, arrumei a moto, dei um passeio pelo jardim, fui fazer uma última visita àquela viçosa e carregada mangueira (vejam as fotos), me despedi da filha de Marcelo que saía para seu estágio e logo após fomos tomar nosso café matinal. Um papo de despedida, abraços e para variar as lágrimas correram, pois registrava, naquele momento, mais uma despedida de maravilhosos amigos integrantes do grupo. Marcelo e Andréia ficariam e nós seguiriamos para nossas casas. Tudo pronto, colocamos as motos em movimento, um último aceno e nos fomos. A estrada com pouco movimento nos permitiu fazer render o trajeto e ao chegarmos em Criustal tratamos de abastecer as motos e sem perda de tempo voltamos para estrada. Mais uma puchada e quando nos demos conta estavamos chegando a Porto Alegre, numa viagem tranquila e despreocupada. Pelo rádio o Alexandre consultou sobre a quantidade de combustível restante e fazendo os cálculos resolvemos seguir diretamente para Osório, no início da estrada do mar, onde fariamos, inclusive um lanche. No início da Freeway, com movimento intenso, um estúpido e irresponsável cortou a frente da minha moto, o que me obrigou a dar uma freiada mais brusca e continuou ziguezagueando pela estrada. Ao emparelhar com o imbecil, a quem dediqueim por evidente uns bons e belos "elogios", percebi tratar-se de dois jovens, que não se dando conta do que haviam feito, ainda davam risadas, o que me deixou ainda mais furioso. O Alexandre que a tudo tinha percebido me chamou pelo rádio e procurou me distrair, o que de fato aconteceu, e tocamos em frente. Com uma leve brisa que suavisava o calor fomos rodando até chegarmos ao destino traçado. Paramos, abatecemos e fizemos um lanche, desta feita com muita calma, pois as paradas anteriores foram o suficiente para abastecimento. Batemos um papo, comentamos o incidente da freeway e logo em seguida rumamos para Torres. A Estrada do Mar, pela sua característica, é tranquila, porém, impõe a necessidade de se ficar atento aos "pardais", em número de 12 e que multam de verdade, além da polícia que habitualmente se faz presente à margem da estrada. Com os GPS ligados, pois eles nos avisam com antecedência os pardais, seguimos numa velocidade de 100 a 110 Km/h. Com o mar nos oferecendo um bom visual e uma brisa agradável, chegamos a Torres mas não paramos, pois ainda tinhamos bastante combustível e sabiamos, que dali em diante a coisa seria diferente. Entramos na BR-101 e como sabido, digna dos piores países do Mundo, não obstante em fase de duplicação. Com um trânsito de caminhões e carros muito grande, fomos cautelosos e ultrapassando sempre com a mais absoluta segurança e sem pressa. O aumento de calor e a tensão natural pela má condição de trafegabilidade da pista, nos deu um forte cansaço até chegarmos a Tubarão, onde paramos para um cafezinho e abastecimento das "meninas". Mais um trecho se apresentava adiante e sabidamente complicado pelas mesmas razões antes declinadas. Fomos palmilhando quilômetro por quilômetro até avistarmos a bela e linda Florianópolis. Confesso que uma vez mais a emoção tomou conta, pois na solidão do capacete, parecia que toda a viagem passava em minha mente. Estavamos chegando ao final de mais uma viagem. Trânsito intenso e mais um idiota irresponsável andava muito próximo e apesar dos sinais que eu fazia e ele ignorava, me deixou irritado. Cá comigo pensei: mais um infeliz que veio para estrada, pois nem a própria família respeitava, pois o exemplo que dava aos filhos que se amontoavam no interior do carro era uma negação. Com paciência, porém desgraçado da vida, intimamente lhe dirigi alguns "elogios", inclusive, hoje me arrepndo, a sua "santa mãe", que nada tem a ver com a conduta do imbecil. Ainda assim, na primeira oportunidade deixei que se fosse e continuamos trocando nossas informações pelo rádio até entrarmos pela Via Expressa e chegarmos à cabeceira da Ponte Pedro Ivo, onde paramos para algumas fotos de registro de chegada. Telefonamos para Marcelo e Andréia para lhes comunicar que haviamos chegado à Florianópolis e nos despedimos alí mesmo, pois Alexandre seguiria para Jurerê enquanto eu para Praia da Armação. Sobre a ponte, pelo rádio, mais abraços e agradecimento e fomos cada qual para seu lado. Ao chegar no Morro das Pedras, de onde se avista a Praia da Armação, parei para tomar o tradicional caldo de cana, onde os presentes questionando de onde eu vinha, supresos com a informação mostravam-se muito alegres e sorridentes. Acendi um cigarro e rumei vagarosamente para casa, enquanto fazia minha oração de agradecimento a Deus pela belíssima e agradável viagem que nos havia proporcionado. Chegando em casa, fui recebido pela minha "querida" e por sua mãe (a sogra). Desmontada a bagagem, um bom banho e uma cerveja gelada para comemorar. Agora, descanso de uns dias da internet e em breve os comentarios finais. Nos veremos. Um abraço para todos e obrigado pela companhia e pela força do pensamento positivo que nos enviaram. |
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