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Mendoza 2009
> Diário de Bordo
Tempo bom, relativo calor, nos fomos. O trânsito na cidade de Montevideo é uma loucura e parece que todos querem chegar rapidamente ao destino. A velocidade que imprimem em seus automóveis na Costaneira é uma loucura, assim como costuram no trânsito. O pessoal da aduana, quando desembarcamos em Montevideo, nos avisou para tomarmos cuidado pois os uruguaios, no dizer dele "dirigem muito mal". Acho até que eles tinham um pouco de razão. Gradativamente fomos deixando a cidade e rumamos para Punta del Este, onde passamos ao largo, tomando a direção do Chuy. A viagem transcorreu na maior tranqulidade e com uma parada para abastecimento em Rocha, com um lanche para matar a fome, seguimos, pois ainda queriamos dar uma espiadinha no comercio de Chuy. Chegando, apesar do forte calor, formos dar uma olhada no comércio para as últimas comprinhas de "recuerdos" para os familiares. Um entra e sai das lojas e compras limitadas aos pequenos espaçoes que nos restavam nas malas. Horário bem calculado, antes da saída um lanche e nos colocamos de volta na estrada, com uma breve pausa para abastecimento, já em solo brasileiro. Embora o calor não desse folga, chegamos à Reserva do Taím, onde capivaras se misturavam, aos montes, com outros animais, inclusive o gado que pastava à marge, além de jacarés pretos e enormes, aves de várias espécies, todos calmamente tomando banho de sol. Vagarosamente e atentos a toda aquela fauna, cruzamos a reserva e passado algum tempo chegamos ao posto de gasolina de Rio Grande. Abastecimento e imediatamente rumamos para a residência dos amigos Marcelo e Andréia, que gentilmente nos abrigaram. A chegada à residencia dos amigos foi triunfal. Viamos em suas faces a alegria e a satisfação pela realização de seus objetivos. Todos muito felizes fomos recebidos pelo sorridente genro de Marcelo. Motos desligadas, cumprimentos e de imediato fomos convidados a colocarmos nossas bagagens em nossos respectivos quartos, não sem antes tomarmos um saboroso cafezinho. Mesmo sem mudarmos as roupas descemos e ciceroneados por Marcelo fomos conhecer sua residência. De saída uma mangueira repleta de belos frutos, um pomar muito bem cuidado, as hortaliças, os peixes, etc. Em todos os locais por onde andamos percebia-se o carinho que dedicam à residência. Não tardou e o Marcelo chamou um de seus auxiliares, que veio muito alegre, para dar um "banho" nas "meninas", enquanto continuavamos percorrendo o encantador local. O Alexandre não se conteve e pediu ao Marcelo para nos prestar mais um favor: nos mostrar, de automóvel, a cidade de Rio Grande, que não conhecíamos. Com sua habitual gentileza, lá nos fomos. A praia do Cassino muito bonita, o porto, as indústrias em seu entorno, tudo era muito bem explicado pelo Marcelo. A cidade de Rio Grande nos pareceu muito agradável e muito maior do que imaginávamos. Retornando, aí sim, fomos tomar nosso banho e logo após, para não perdermos o hábito, um bom uisque servido pela família, agora com a presença da filha de Marcelo e Andréia. Ligamos os computadores, falamos com os familiares para lhes dar notícias e fomos convidados a jantar. Como não poderia deixar de ser, uma salada de entrada e um muito saboroso camarão na moranga. De imediato percebemos que o único "estranho no ninho" eram os camarões, pois todo o restante era de produção própria. Na companhia do Léo, neto dos anfitriões, jantamos como reis e como não podia deixar de ser, cansados, nos recolhemos. O necessário registro especial, porém sem surpresa para nós, apenas uma confirmação do que pudemos perceber durante toda viagem, foi o carinho, a união, a educação, a simplicidade, a forma gentil e amável de toda família de Marcelo e Andréia. A eles e seus familiares, o nosso agradecimento especial por nos terem recebido e por nos terem proporcionado momentos de muita alegria. Amanhã, nosso último trecho. Contarei. Abraços para todos. |
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