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15/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 15/10/2007 01:42
Florianópolis/SC/Brasil
Alô amigos! Como registrei anteriormente, já estou em casa e agora com o fuso horário ajustado, descansado e com o sono em dia, já que durante a viagem a ordem era acordar de madrugada para pegar a estrada cedinho e poder percorrer os trechos traçados. Hoje tivemos um almoço em família, com a alegre presença do irmão Alexandre e sua simpática Silvana. Conversamos sobre a viagem, rememoramos vários momentos, rimos muito, enfim, foi extremamente agradável estarmos todos reunidos novamente. Neste momento, quando todos já se foram, aproveito para no silêncio da noite, fazer meus agradecimentos. Muitas foram as pessoas que conhecemos e cruzamos pelos diversos países por onde passamos. Falar de cada uma delas, por óbvio, é ...


absolutamente impossível. Por esta razão, agradeço a todos a amabilidade no trato, as atenções dispensadas, os auxílios que nos prestaram, as orientações que nos deram, os abraços apertados e afetuosos recebidos, os apertos de mãos, os acenos de beira de estrada, os sorrisos de crianças e adultos de todas as idades, os beijos jogados quando passávamos e os olhares curiosos que recaiam sobre os homens de preto, seus capacetes e suas motos. No entanto, alguns marcaram de forma especial esta viagem. Primeiramente agradeço aos Drs. Jorge A. Barrionuevo, Jorge Luis R. Gonzales, Dante Valdívia, Dra. Amparo e o médico ortopedista, cujo nome estava registrado em um papel que não consigo encontrar no momento, bem como a todas as enfermeiras e funcionários do Centro de Investigación de Medicina de Altitud – CIMA, da cidade de Cusco, que incansavelmente deram pronto e especial atendimento ao amigo e irmão Alexandre, quando de sua lamentável queda na Plaza de Armas daquela cidade, bem assim, ao motociclista e Médico Acupunturista Victor Su Wing Diez, de Lima. De igual forma, a Sra. Elizabeth V. Diaz, Oficial de Aduna, em Tacna, no Peru, que amavelmente interrompeu seu almoço para nos atender, tanto na ida quanto na volta. Coincidentemente, ela nos atendeu quando fomos ao Canadá e tão logo chegamos à fronteira, ela referiu-se à passagem anterior, bem como a todos os funcionários e policiais de todas as aduanas de fronteiras que passamos, pois sempre nos deram preferência no atendimento, compreendendo a necessidade de seguirmos viagem com brevidade. Agradecimento que faço, também com muita satisfação aos Motociclistas e organizadores do V Encuentro Internacional Harley Davidson, de Cusco.- Peru, estendendo um especial abraço a todos os participantes Peruanos, Bolivianos, Chilenos, Colombianos, Argentinos, Equatorianos e Brasileiros, que da forma fraterna, amistosa, alegre e descontraída como se integraram, deram ao encontro o verdadeiro sentido da amizade sem fronteiras. O especial reencontro com o casal amigo Vlad e Anne, que nos receberam em Lima quando de nossa ida ao Canadá e com Gualter e Enrique Navarro. As novas amizades como: Nei Silva (brasileiro de SP), Robert e Mônica (chilenos que residem em Iquique), casal de uma grande simpatia e que me indicaram os motociclistas Fernando G. Marquez Vallejos e Snoopy, que por sua vez me deram apoio para troca de óleo da moto na cidade de Iquique. Enfim são tantas as pessoas que me desculpo se por um lapso de minha parte não os nominei, mas sintam-se por mim abraçados e agradecidos. Duas pessoas especiais não poderiam deixar de serem aqui citadas: Alexandre e PHD Chico. Ao amigo Alexandre, que de há muito considero meu irmão, o meu fraterno abraço e o agradecimento sincero por ter me convidado para participar desta viagem, como também pela agradável companhia durante todo trajeto; pela dedicação e preocupação demonstrada para comigo ao longo de todo tempo que juntos estivemos; pela força nas dificuldades passageiras que juntos enfrentamos durante o caminho e a certeza de seu pronto e total restabelecimento, para que muito em breve possamos voltar às estradas, de forma alegre, descontraída, segura e marcante, como sempre foram as viagens que já realizamos. Ao PHD Chico, que o destino quis que junto viajássemos, dando-me a oportunidade de conhecer uma pessoa maravilhosa, um pai extremoso e preocupado com sua família, um motociclista cauteloso e firme no manejo de sua moto, alegre e brincalhão. Amigo dedicado, que também nos momentos de dificuldades, como a travessia daqueles dois intermináveis trechos de puro barro, na Argentina, onde as motos dançavam feito bailarinas árabes, me deu incentivo, apoio, orientação e confiança, para chegar incólume ao final, pois nunca antes havia enfrentado uma situação como aquela. Quando os pneus traseiros das duas motos já se apresentavam bastante desgastados e rodávamos sob chuva, com pista escorregadia e oleosa, as orientações e ensinamentos pelo rádio me auxiliaram na condução segura. Chico, aprendi que o tamanho do ovo de Avestruz deve ser conferido no local e momento certo, pois na maioria as vezes, as pessoas o fazem maior do que ele é. Obrigado Chico! Estaremos juntos na próxima. Uma vez mais aos meus familiares: a Beth, esposa amável e compreensiva, que ao longo de todos estes anos que estamos juntos e cada vez mais unidos, sempre me deu o incentivo necessário e sempre está ao meu lado nas longas jornadas empreendidas; aos meus filhos, genro e neta, que compreendendo meu espírito aventureiro de cigano errante, que tanto prazer e realização sinto, admitem minha temporária ausência e juntos se sacrificam para que eu possa concretizar meus sonhos. À minha família, toda minha gratidão e minhas desculpas pelas ausências, na esperança de que o exemplo da aventura lhes sirva de incentivo para que também persigam e consigam realizar, cada qual, seus sonhos. A todos os amigos, demais familiares e até desconhecidos que nos acompanharam nesta viagem, a quem denominamos de "garupas cibernéticas", o meu abraço e a esperança de que na próxima estejam conosco, torcendo pelo sucesso da viagem. Minha gratidão a DEUS, por me dar saúde, oportunidade e me proteger durante todo tempo, trazendo-me sempre de volta para meu lar, feliz e realizado. Amigos, finda aqui mais uma viagem que considero um grande patrimônio de minha vida. Repito, por oportuno: "Infeliz do homem que não tem história para contar". Até a próxima!

13/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 13/10/2007 21:40
Florianópolis/SC
Amigos, estou de volta ao lar. Hoje pela manhã saímos da cidade de Pato Branco/Pr, por volta das 8:00 hs da manhã e nos dirigimos, iniciamente, com destino a cidade de Caçador. Durante todo trajeto fomos acompanhados por uma forte neblina, que além de reduzir, consideravelmente a visão, era muito densa, parecendo uma chuva. A estrada, completamente molhada, exigiu do PHD Chico e de mim, uma atenção maior, vez que nossos pneus já estavam nos limites da boa segurança. Chegamos a pensar em substituir o pneu traseiro da HD do Lele pelo da Vespa que trazia na bagagem, mas resolvemos tocar assim mesmo. O asfalto entre a cidade de Palmas e a BR-153 é pavoroso, foi onde o Alexandre perdeu a máquina fotográfica ao passar por um desnível de pista. Chegamos em Caçador por volta das 10:30 hs e no trevo de bifurcação para cidade de Curitibanos, paramos para nos despedir, pois o Chico alí ficou (sua esposa o esperava no hotel) e eu segui adiante. Foi uma despedida emocionada, porquanto, após estes dias de viagem pude conhecer uma pessoa, sobre todos os aspectos, espetacular. Depois falo disso. Sem chuva continuei para Curitibanos, porém, o tempo não se apresentava estável. Chegando àquela cidade, abasteci, fiz um lanche rápido e tratei de voltar à estrada para concluir a viagem. Quando me encontrava entre Curitibanos e a BR-116, o céu começou a ficar limpo, o sol apareceu e me acompanhou até Bom Retiro, nova parada para abastecimento da moto e mais um lanche rápido. O calor até a cidade de Alfredo Wagner foi intenso, o que me fez retirar as roupas de chuva e de frio, para ter mais comodidade na condução da moto. Por cautela, de Bom Retiro a Florianópolis resolvi seguir em menor velocidade, uma vez que, como sabido, é o trecho mais perigoso da viagem, não pelas condições da estrada, mas pela ânsia da chegada. Aos poucos fui observando que estava me aproximando de casa....A emoção do que via, aumentada pelas músicas que tocavam no I-Pod, davam ao meu coração um descompasso agradável. A saudade e a ansiedade de chegar em casa me provocavam à acelarar, mas me contive. Em popuco tempo, seguindo pela Via Expressa, vi descortinar à minha frente a ponte e a bela cidade de Florianópolis. Confesso que as lágrimas rolaram, num um mixto de alegria, saudades da família e da viagem que findava, dos amigos, enfim, de tudo um pouco. Toda uma vida passa neste momento em nossas cabeças, em questão de segundos. Cruzei o túnel e segui em direção ao Sul da Ilha. Ao chegar no Morro das Pedras parei para tomar uma garapa (caldo de cana) que só alí se toma. Admirei o mar, procurei acalmar as batidas cardíacas, visualizei minha praia e segui adiante. Ao entrar na rua da minha casa vi a querida neta Elisa em sua bicicleta, passeiando com seu pai (meu filho Mario). Mandei-lhes um beijo e não parei. De frente ao portão buzinei uma vez mais e minha querida Beth o abriu para minha entrada. Surpresa: me aguardavam com ela, o irmão Alexandre e sua adorável Silvana. Tive que fazer um grande esforço para não chorar, uma vez que a emoção foi muito forte. Amigos! enfim, em casa. Prometo que aos poucos vou atualizar as fotos, atender solicitações que me foram feitas por mail e colocar minha vida, novamente, em ordem. Deixo para todos um forte e fraternal abraço e meu mais sioncero até breve. Amanhã aqui estarei para colocar os agradecimentos, pois neste momento tenho receio de não fazê-lo como pretendo. Nos veremos!

12/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 12/10/2007 23:21
Pato Branco / Pr
Alô vocês! O despertador acaba de tocar. São 5:00 horas da manhã. Ao meu lado o companheiro que ficou até tarde na internet, nem escuta o zumbido do telefone. Ronca que só ele. Dei uma espiada pela janela, pois havíamos combinado que se estivesse chovendo não sairíamos de Corrientes. O tempo se apresentava péssimo, com fortes ventos sei lá de ou para onde sopravam. Resolvi acordar o Chico, meu Cap. Road, para dar a palavra final. Levantou, olhou pela janela, nada disse e voltou no mesmo pé para cama. Deitou e roncou. Para bom entendedor, um ronco basta. Como não tinha o que fazer, copiei o Chico, ou seja, também dormi. Acordamos novamente às 8:00 horas, preparamos as máquinas, tomamos café.....enfim, o de sempre. Às 9:00 horas estavamos na estrada rumo ao Brasil. Na saída da cidade uma garoa começou a cair sobre nós, mas demos pouca importância, pois antes de decolarmos colocamos nossas roupas de chuva. Rodados uns 80 km a garoa se tornou mais densa e ai começou a molhar. Como é típico na Argentina, as estradas ficam cobertas de barro trazido das estradas vicinais. Os parabrisas ficaram cobertos de barro de pouco adiantando limpar, pois durava apenas alguns minutos. Para ser mais breve, a chuva nos acompanhou até a cidade de Pato Brtanco/Pr, onde nos encontramos neste momento. O ponto que mais nos chamou a atenção foi quando passamos por Posadas, onde a rádio local anunciava que durante a madrugada, por volta das 6:00 hs da manhã, uma tempestade considerável, havia arrancado árvores, derrubado casas e muitas pessoas estavam hospitalizadas. Nesse momento entendemos o porque de termos atrasado na saída. O Tio Juja (Jesus Cristo) continuava a nos proteger. Entre um trecho e outro fomos parados por um guarda da polícia carretera que ao se aproximar do Chico já foi ouvindo ele dizer: "soy periodista brasilenho e mi companeiro adbogado", frase mortal e que desarmou o infeliz, que nada mais queria senão alguns trocados. Para coroar de êxito o peitaço, o Chico passou a mão na máquina e os fotografou, o que de imediato deu um desespero nos "homi". Assim, passamos... Não obstante, mais dois conhecidos pontos de polícia carreteira onde os motociclistas têm seguramente problemas de se serem "mordidos", a tática foi outras: reduzimos a aceleração e passamos abanando para os guardas, sorridentes, mas sem parar. Reparei que desde Cusco, toda cidade onde ficávamos a primeira pergunta do Chico para os funcionários do hotel era: porque a cidade tem esse nome e o que significa o nome? O desconforto dos interrogados podia ser visto a olhos nus. Nada sabiam. No final virou gozação. Numa das primeiras paradas para abastecimento o Chico resolveu dar uma olhada no pneu traseiro da moto e se apavorou: estava mais careca que cabeça de palhaço. Daí para frente veio tocando "só no sapatinho" e vez por outra dando umas dançadas (sob controle) na pista. Finalmente, quando escureceu estavamos chegando em Pato Branco e decidimos procurar um hotel e dar continuidade a viagem amanhã bem cedinho. Amigos era isso por hoje. Se tudo correr bem, amanhã nos sepramos: o CHico fica em Caçador com a querida e amada esposa e amigos Phd, enquanto eu seguirei para casa, em Fpolis. Nos falaremos e nos veremos em breve. Um forte e fraternal abraço, PHD Chico e APHD César.

11/10/2007 - Alexandre Evangelista Junior
Publicada em/Published in: 11/10/2007 22:33
FLORIPA
Amigos Cesar e Chico. É isso aí... uma reza e confiança em vocês mesmos, pois são excelentes pilotos e saberão passar pelo difícil. Já conseguiram até um certo impossível, o que dizer então do difícil. Ou não ? Os guardinhas da propina não apareceram... impossível... vencido! Venham com Deus... estamos juntos com vocês. Boa viagem... PHD Evangelista

11/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 11/10/2007 21:53
Corrientes - Arg
Pessoal, não está sendo fácil coordenar internet com a viagem. Quando voltarmos, irei atualizar as fotos. Não deixem de ver as fotos do itinerário de hoje (Salta à Corrientes) para terem uma idéia das dificuldades....Obrigado pelas mensagens e companhia. Beijos e abraços para todos...César

11/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 11/10/2007 21:49
Corrientes - Arg
Hoje um dia especial! Acordamos como de costume cedinho (5:00 hs) e começamos os preparativos para empreendermos mais uma jornada rumo à nossa casa. Contudo, sabiamos que em algum lugar algo nos esperaria para dar mais ênfase e adrenalina ao itinerário. Ao colocarfmos as malas nas motos percebemos que o tempo não se fazia amistoso como de sempre, com aquele sol e calor a que nos haviamos habituado durante os dias anteriores. Conversamos rapidamente enquanto preparávamos as motos e resolvemos, por cautela, colocar as roupas de chuva. Apenas cautela. Chico preparou-se como se fosse enfrentar a maior nevasca: sobre-pele, luvas de inverno, duas blusas e tudo no que tinha direito para não passar frio. De minha parte, para não ter que parar na estrada, fiz o mesmo. Em parte acertamos, porém, o calor era insuportável dentro daquelas roupas. Na primeira parada fizemos o mesmo comentário: nos sentíamos umas sardinhas dentro daquelas latinhas. Tudo pronto, pagas as despesas, nos fomos para estrada. Chico debatia-se para acertar o rádio comunicador, pois o Alexandre disse-lhe que não deixasse o squelsh acima de 1 ponto. Podem imaginar o barulho que enfrentou nos ouvidos por mais de 200 kms. Mesmo assim, íamos brincando, contando piadas e trocando idéias sobre a viagem e o que faríamos. Eu estava apreensiv o com um desvio que havíamos (Alexandre e eu) enfrentado na ída. Sanbia a pauleira e o que iríamos enfrentar caso a chuva caísse. Ao nos aproximarmos de Joaquim V. Gonzales, não deu outra, uma leve garoa começou a m olhar o vidro e as viseiras. O sangue esfriou, a adrenalina subiu, a tensão aumentou, as conversas no rádio diminíram..... enfim, estavamos preocupados com situação. Ao chegarmos em Monte Quemado paramos no posto para abastecer e procurar alguma informação sobre as condições da estrada. A informação: daqui a 56 km a estrada está intransitável para carros pequenos, imaginem para motos....vocês não vão passar. Disse-nos o rapaz da bomba: Há oito meses que não chocia por aqui, mas desde ontem no final da tarde a chuva não parou. O Chico, muito alegre e descontraído (mentindo lógicamente) resolveu tomar um café, comer um sanduiche, enfim, tudo que achou ter direito, enquanto eu, simplesmente me afastei da bomba para poder fumar um cigarrinho na chuva. Parecia um cachorro assustado. Olhava pelo retrovisor e nada do Chico aparecer. Cada segundo pareccia uma eternidade. Fiz trocentos planos para poder passar o infernal local sem saber, na real, o que nos aguardava.... tudo em vão, pois teríamos, em pouco tempo, que enfrentar a realidade que desconhecíamos, porém, nos deixava tensos. Mal acabei de fumnar o cigarro vi pelo retrovisor que o Chico se arrumava sobre a moto. Fiz o sinal da cruz, chamei todos os santos para me ajudarem e tocamos. No caminho, para descontrair, lá vem o Chico com a história do "ovo de avestruz"que havia me contado, mas que pela situação, nem me lembrava mais. O Pai Nosso e a Ave Maria sairam misturados e pela metade, mas mesmo assim, fomos seguindo. Não demorou e chegamos à "porta do inferno" . As placas que anunciavam as péssimas condições da estrada nos próximos 28 Km aumentava, por supuesto, nosso estado de espírito. O Chico, muito "corajoso" me disse pelo rádio..... César, tá fácil, me segue que vai ser moleza. Moleza eram as minhas pernas. O coração batia a duzentos por hora. Apertei a moto com as pernas como se tivesse no mais selvagem cavalo árabe. Não havia alternativa, tinhamos que seguir e lá nos fomos. Todos já passaram por aquelas estradas de barro onde os carros passam e deixam apenas os trilhos das rodas e no meio, uma montanha. E, suma: não poderíamos, sob pena de dar com a cara no chão, sair daquela trilha. Assim fomos tocando: o Chico na frente e eu atrás. A moto do Chico dançava igual ao Alexandre quando está empolgado. Eu via e gelava. Para não ser diferente, a minha fazia a mesma coisa. Andávamos a 20 km por hora. Em determinado momento um infeliz argentino, apressado que vinha atrás do Chico, resolveu nos ultrapassar. @%$%^$^&^%&*&^*((+)*(&(^....sabem o que é isso, né mesmo... soltei a língua no infeliz, pois alem da cacaca que fez, ao passar nos jogou uma tonelada de lama. Na realidade nem imaginávamos que momentos depois um outro )(*)(*&%&^$^%$#% resolveu entrar na conbtra-mão. Imaginem só: apenas um carreiro para duas rodas, o Chico a gritar pelo rádio "fica na esquerda que ele vai ter que sair" e eu atolando o pé no barro para sustentar a moto, numa posição de cadela no cio, ou elefante no circo e o infeliz resolveu não sair da frente. Com a bota até o talo na lama, parado, comecei a fazer sinal com a mão para que ele mudasse de trilho e o imbecil, não entendia. Passados alguns intermináveis segundos, o "caipora"resolvei entender meus sinais e mudou de trilho. Ao chegar no meru lado o imbecil resolveu dar uma paradinha para olhar a moto. Ouviu todos os palavrões que eu sabia em portugues e espanhol, além dos tradicionais sinais de mão. A idiota da mulher dele ainda abanou para mim....Pode? Eu me arrebentando todo e os "boludos"me abanando. Se ferrou, pois teve o que merecia: mais adiante deu de frente com um automóvel que por gentileza ou impossibilidade de passar nos seguia. Ai enrroscou tudo. Ficaram discutindo e nós nos fomos, naquela velocidade de pista de Interlagos (20 km por hora). Na verdade desliguei de qualquer necessidade que por ventura teria que fazer, resolvi esperar para quando tirasse as calças para ver como estava. Chegamos, finalmente e com a proteção de todos os Santos, ao final do trecho. O Chico falava pelo rádio sobre a "facilidade" de termos superado aquela fase. De minha parte, sabia que mais adiante teríamos que, novamente, voltar "à porta do inferno". Andamos mais uns 20 ou 30 km e eis que, como um alerta, as placas começara a aparecer. Na minha lembrança, não passaria de uns 3 ou 4 km. Errei, foram mais de 30 km. O iogurte que comi pela manhã dava volta no estômago, como se estivesse em festa com a "mesa luna". Como anteriormente, não havia alternativa. Lá fomos novamente como dois aprendizes numa pista de gelo. O barro entrava pelo garfo da moto e sujava a viseira. A bunda escorregava no barro que aquele infeliz, lá para trás, me havia dado um banho. Mesmo assim, levantamos a cabeça, respiramos fundo e "pau na cara". Depois de alguns intermináveis minutos ( uns 45) voltamos ao asfalto. Antes, contudo, paramos para tirar umas fotos das motos e nossas, ambos enlameados. Fomos rolando pelo asfalto esburacado, na esperança de que, de uma hora para outra, as coisas voltasse,m ao normal. Não tardou e as nossas considerações pelo rádio foram interrompidas por um caminhoneiro de Araranguá, que encontramos lá no Peru. Para descontrair, combinamos de tomar um café no posto nque estava a uns 40 km adiante. Depois de uma hora de papo, café i pizza, nos despedimos e tomomanos cada qual o seu rumo. Caímos novamente na chuva e seguimo em direção a Corrientes. Acreditem se quiserem: o trecho normal seria de Salta à Pres. Roque Saenz Peña, porém, acabamos em Corrientes, 200 km à frente do pretendido e do normal. Na chegada fomos auxiliados por um guarda municipal que nos levou até um hotel, pois todos estavam tomados por um Congresso de Médicos. Acabamos conhecendo a "rambla" de Corriente, belíssima. Depois de nos acomodarmos no hotel, aquele banho, agora estamos passando para vocês as notícias de nosso dia. Tá desconfiado mané.....veja as fotos..... Um abração, PHD Chico e APHD César.

10/10/2007 - Alexandre Evangelista Junior
Publicada em/Published in: 10/10/2007 15:51
FLORIPA
Amigos Cesar e Chico. Efetuei alguns exames e ontem fiz uma tomografia computadorizada e meu médico me impediu de viajar. Tenho consulta amanhã de noite e sexta uma redução. Já falei com a Silvana e Ela está vindo para cá... A Vera cancelou a ida a Chapecó e a Beth me parece tambem... a sugestão é que passem para Caçador e tomem um chopp por mim... Deus os acompanhe. PHD Evangelista

09/10/2007 - Alexandre Evangelista Junior
Publicada em/Published in: 09/10/2007 23:01
Floripa
Amigos Cesar e Chico. Considerem-me na garupa. Estou viajando com vocês. Deus os acompanhem. Evangelista

08/10/2007 - Alexandre Evangelista
Publicada em/Published in: 08/10/2007 14:32
fpolis
Amigos Cesar e Chico. Meu eterno agradecimento pela amizade, carinho e pelo conforto que me deram ao me ajudar e cuidar de mim, na oportunidade em que, no tombo que levei na Plaza de Armas de Cusco tive uma fratura de umero no braço esquerdo. Já estou em casa e acompanharei vocês dois no retorno. Que Deus os acompanhe e guie. Um abraço. Alexandre

08/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 08/10/2007 02:25
Tacna - Peru
Alô pessoal, começamos a retornar para casa na manhã de hoje. Saímos de Cusco pelas 7:00 horas da manhã e chegamos a Tacna por volta das 19:00 horas, após rodarmos 1.000 km. A viagem foi excelente, não obstante tenhamos tido a necessidade de passarmos por atalhos, pois a estrada estava em obras em diferentes trechos. Como toda viagem é um verdadeiro aprendizado, tenho novo professor que se encarrega de fazer os devidos reparos, meu amigo PHD Chico, de Blumenau, que pelos muitos e muitos kms já rodados em sua Harley Davidson, tem colaborado no meu aprendizado. Por outro lado, meu amigo Alexandre, hoje pela manhã se foi para São Paulo na companhia de nosso amigo Ney e amanhã já estará em casa. Fotos agora, só na volta. Ok? O importante é registrar que a viagem está transcorrendo dentro do previsto e em perfeita harmonia com o pretendido. Amanhã seguiremos em direção a Iquiqui, onde tentarei trocar um dos pneus da moto. De qualquer forma, estaremos dando notícias. Beijos e abraço para todos.

05/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 05/10/2007 19:07
Cusco - Peru
Amigos e familiares. As coisas por aqui estao correndo além das expectativas. Ontem a noite teve início o V Encuentro Internacional de Harley Davidson. Devo registrar, a bem da verdade, que este está sendo o melhor dos encontros de Harley de que já participei. Pela primeira vez constatei que todos os motociclistas, independentemente da moto que tanha, é bem tratado por todos. Os Peruanos, organizadores e participantes, Enrique e sua esposa, Vlad, Anne, Cecília, além de muito caprichosos na elaboraçao do evento, sao de uma simpatia incrível. Os motociclistas se integram com muita facilidade, muito diferente dos outros que participei. O casal amigo, Robert e Mônica, de Iquique, Chile, sao de uma amabilidade e uma simpatia que cativa a todos. Enfim, tudo está muito bom. Ontem a noite tivemos o jantar de abertura (Cena de Benvenidos), com comida típica e apresentaçao de folclore. Muito legal mesmo. Hoje (05/10) fomos ao passeio pelo Vale Sagrado dos Incas, lufgar de uma beleza natural espetacular e uma terra, contrariamente da aridez que temos visto, altamente propícia para a lavoura. A terra está pronta para receber as sementes, pois mais uns dias e começam as chuvas por aqui. Retornamos ao Hotel e imediatamente vim aqui para dar-lhes estas informaçoes. As fotos estao sendo mandadas neste momento. Vejam o almoço, em uma Hacienda.... Aproveitem e até mais..... Alexandre e César

05/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 05/10/2007 18:56
Cusco - Peru
Caro Jeff, obrigado por estar nos acompanhando neste passeio. Recomendaçoes à Mamo. Só está faltando o amigo por aqui. Vamos ver se na próxima se junta a nós. OK? Um abraçao e até a volta.

04/10/2007 - Antonio CÉSAR PInto Costa
Publicada em/Published in: 04/10/2007 14:16
Cusco - Peru
Amigos, embora as dificuldades da internet e de tempo aqui por Cusco, vamos deixar mais algumas anotaçoes neste espaço. Nossa chegada em Cusco foi marca por uma surpresa nao agradável, uma pequena queda do Alexandre, quando nos encontrávamos na Praça de Armas. O Alexandre pilotava a uns 10km/h, quando um desavisado cidadao atravessou a frente da moto (coisa comum por aqui) e com a frenagem a roda traseira deslisou, pois as pedras da rua sao extremamente lisas e a moto caiu. Na queda o Alexandre bateu com o cotovelo no chao e teve uma pequena fratura de úmero, o que o impedirá de retornar pilotando a moto para casa. Todavia, depois de ser devidamente medicado, tirar radiografias, teve o braço apoiado em uma tipóia e assism deverá permanecer até o retorno para casa, que será de aviao lá por segunda ou terça feira. Por outro lado, o PHD CHico, de Blumenau está vindo de aviao e retornará pilotando a moto do Lelê. Iremos os dois. O kmais importante, como poderao ver nas fotos, o Alexandre está muito bem e estamos fazendo tudo quanto haviamos planejado. No Hotel onde estamos os motociclistas começam a chegar para o 5º Encontro. Conheci um casal maravilhos que reside em Iquique: Robert e Mônica, fantásticos. Ontem ao voltarmos de Machu Picchu reencontramos Enrique Navarro, Wlad e a esposa Anne, que nos receberam wem Lima quando de snossa ida para o Canadá. Gostaria de falar para vocês sobre o passeio de Machu Picchu, mas vou me limitar a dizer que se trata de algo inacreditável. Só vendo pessoalmente para crer. Acho que as fotos podem falar melhor por mim. Ok? UM abraçao e beijo a todos, Alexandre e César

04/10/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 04/10/2007 14:00
Cusco - Peru
Amigos, como puderam verificar pelas fotos, estivemos na cidade de Puno, que está localizada às margens do Lago Titicaca. O Lago tem uma extensao de 8.559km2 e uma profundidade máxima de 283 mts. Como nao poderia deixar de ser, fomos fazer um passeio pelas ilhas de Uros e Taquile. A primeira, muito conhecida por se tratar de ilha flutuante, feita inteiramente de totora, um espécia de junco que cresce no lago. A outra ilha de Taquile tem uma extensao de 6 km2, uma altitude que varia entre 3.810 a 3.950, com uma temperatura máxima de 23ºC e a mínima de 7ºC. As fotos dizem por mim. Conhecemos neste passeio um casal de Caxias do Sul, muito simpático e amável Heitor e Michele que já haviam passado por Machu Picchu e alí estavam completando o passeio. Pessoal, posso dizer que vale a pena conhecer. Um abraçao a todos

29/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 29/09/2007 20:48
Puno - Peru
Rapaziada do Parpente, Frank obrigado pela força de arrumar o servidor. Passei ao lado da rampa em Iquique mas nao tinha ninguém pelos ares. Acho que era cedo demais. O tempo estáva ótimo, com muito boa visibilidade e algumas aves malandras apontando as térmicas. Me parece que deve ser um show voar por ali (o Frank pode dizer mais, pois já conhece). Um abraçao a todos....

29/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 29/09/2007 20:38
PUNO - PERU
Familiares e amigos, já estamos em Puno, às margens do Lago Titicaca. Depois de dois dias na cidade de Arequipa, cidade que, após um bom banho aprende-se a gostar, tivemos que pegar a estrada novamente. Saímos por volta das 8:00 hs da manha e chegamos a Puno às 12:30 hs. (horários daqui), roando aproximadamente 325 Km. A estrada, salvo alguns trechos, é boa. Enfrentamos, como tem acontecido reglarmente, uma variaçao de temperatura daquelas. Saímos de Arequipa com mais ou menos 20 graus e no caminho pegamos 6 graus, com sensaçao térmica, devido aos ventos, entre 2 e 3 graus.A paisagem se mescla entre deserto e terras de solo mais rico. Igualmente, sobe-se a 4258 mts. e depois tem-se que descer a 3820 mts. onde está Puno.Depois de muito tempo, pois só andamos pelo deserto, encontramos no caminho uma lagoa. Para chegar-se a Puno tem-se que, obrigatoriamente, passar por Juliaca, uma cidadela, conhecida por ser a mais perigosa do país. O trânsito de triciclos pela cidade e a falta de organizaçao no trânsito é de deixar qualquer um maluco. Cada um faz o que quer e "vamos mais". Para eviar uma parada em Juliaca, abastecemos as motos num pueblo chamado Santa Lucia e tocamos para ca. Nosso almoço de hoje foi: Alexandre 1 fanta e umas bolachas que tinha comprado la no Chile e estavam guardadas na moto, enquanto eu 1 fanta e um pacote de maná (aquela pipoca de canhao, feita de milho comum), que comi um pouquinho, pois o pouco deu pra embuchar. Chegamos no topo da colina e avistamos a cidade de Puno. No Hotel onde estamos agora "La Hacienda Hotel" (www.lahaciendapuno.com), depois de guardar as motos e a bagagem, fomo direto tomar uma cervejinha e uma sopa de legumes com 3 fatias de pao com manteiga. Agora mesmo acabou de chegar aqui um "Pisco Sauer". Puno está às margens do Lago Titicaca, que quer dizer "Puma de Pedra", Aqui se desenvolveu a cultura "Tiahuanaco", o ícone masi destacado das culturas pre-incas do sul do Peru. Nao é de se estranhar a amabilidade das pessoas de aqui, tanto dos hotéis e restaurantes , como também do povo em geral. Fato que nos chamou a atençao foi o tratamento que recebemos da Polícia local. Desde a entrada na cidade, onde encontramos uma viatura com uns 10 policiais e mais aduas ou três motocicletas, a festa foi intensa, buzinaço e até mesmo passara por nós e nos deram as boas vindas por um altofalante da viatura. Sensacional. Amanha iremos conhcer o Lago Titicaca e as Ilas Flotantes de Uros. Sairemos as 7:00 da manha e retornaremos por vota das 5:00 hoas da tarde. De momento era isto. A viagem até aqui está sendo excelente, Graças aos Céus, sem problema de nunhuma ordem. Nos veremos em breve. Abraços a todos e agora vou tratar de passar umas fotos.... até ais pessoal...

27/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 27/09/2007 22:43
Arequipa - Peru
Amigos, uma pequena, mas significativa correçao. O trejo entre Calama a Iquique, via Antofagasta, foi de 711 km e nao de 410 como hajvia registrado. Ok? Abraços

27/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 27/09/2007 22:33
Arequipa - Peru
Alô vocês, estamos, neste momento em um Cyber tomando uma cervejinha e tentando passar para vocês as notícias da viagem. Saímos hoje pela manha de Tacna com destino a Arequipa, num trajeto de 380 km. Duas coisas chamaram nossa atençao: as altitudes por onde passamos e as mudanças bruscas de temperatura. Como em dias anteriores, rodavamos a uma temperatura de 28 graus quando entao sentíamos um ar cada vez mais frio. Consultava a temperatura na moto e constatava que a mesma havia caido 12 ou15 graus. O Alexandre tem trauma de altura, por isso, quando possível, andava pela contramao para nao olhar para baixo, pois ficava tonto. Isso bastou para darmos muitas e muitas gargalhadas. Uma coisa é certa: a comunicaçao entre as motos em uma viagem como esta é imprescindível, pois além de podermos trocar informaçoes, serve para descontrair. Mais adiante pegamos um trecho em obras, onde o asfalto havia sido retirado e colocado pedregulhos soltos, com máquinas na pista, enfim uns 16 quilômetros de uma tensao altamente cansativa. Ao voltarmos à pista pavimentada, meus braços doiam de tanta forçaque fiz para evitar uma queda. superado isso e a cada quilometro mais calor, chegamos a Moquegua, cidade onde dormimos quando da viagem anterior. Tratamos apenas de abastecer na entrada da cidade e retornamos para a rota principal. Incrivelmente começamos a perceber que a medida que nos distanciávamos de Tacna a vegetaçao começava a surgir em vales com plantaçoes das mais variadas, especialmente milho. A chegada em Arequipa foi um capítulo aparte. A cidade, como algumas do Peru por onde já havíamos passado, o trânsito é uma coisa de louco. Ninguém respeita nada e nas esquinas, quem tiver mais coragem vai em frente e o outro que trate de se defender. A cidade nao tem placas de indicaçao, o que nos custou 2 horas rodando para acharmos o centro da cidade, ou seja a Praça de Armas (toda cidade da América Latina tem uma). Uma vez mais o radio cumpriu sua funçao, pois ajudou a nos reencontrar em uma perdida que tivemos. Confesso que o suor corria à cântaros pelo corpo, nao só pela tensao como pela temperatura mesmo. Finalmente um motociclista em uma CG resolveu nos ajudar e nos levou a centro da cidade e posteriormente até o hotel onde nos encontramos. De igual forma, as pessoas pedem para tirar fotografias e nos tratam de maneira muito amável. O hotel, uma Hosteria Santa Calina, é excelente perto de outros que já ficamos. Uma certa antipatia a cidade surgiu em virtude da entrada que tivemos, mas após as providências de chegada habituais, saímos para dar uma voltinha. Mais uma surpresa, a cidade é belíssima, ponto de inúmeros turistas americanos e em alguns locais os atendentes falam ingles. Fomos a um Posto de Informaçoes turísticas e nos trataram muito bem. A atendente Pilar sugeriu uma visita ao Mosteiro de Santa Catalina e até mesmo ligou para o local para saber se ainda havia condiçoes de ser visitado. Como hoje especialmente fechava somente as 08:00 hs, para lá nos fomos. Outra construçao que foi quase que totalmente destruída por um terremoto e reconstruída posteriormente. Com o auxílio de uma guia muito simpática e preparada (Vanessa), fizemos a visita e tiramos algumasfotos para registrar o evento. Após trataos de vir para cá (internet) para passaralgumas informaçoes para vocês. Quem sabe ainda hoje lhes diga mais alguma coisa.... Vamos agora jantar e dar mais umas volteadas por ai.... Abraços e beijos para todos....

27/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 27/09/2007 22:11
Arequipa - Peru
Olá, ca estamos. Ontem rodamos de Iquique para Tacna, distante uma da outra aproximadamente 330 km, sob uma variaçao de temperatura incrível. AsAméricas, de uma maneira generalizada, está sofrendo com as alteraçoes climáticas e isso nos pudemos constatar ao longo de nosso passeio. Temos enfrentado uma mudança brusca de temperatura que varia de 28, 30 graus para 9, 10 graus em questao de pouquíssimos quilômetros. Mas mesmo assim a viagem transcorreu normalmente, o Alexandre já com uma nova máquina fotográfica que comprou em Iquique, numa alegria incontida, tal qual uma criança que ganha o tao sonhado brinquedinho. Chegamos aTacna e fomos, como dehábito, direto para o hotel, para tomarmos um banho e daruma breve descansada, pois a orde é chegar, hotel e rua. Demos umas voltinhas para conhecer a cidade e como nao tinha nada para fazermos, resolvemos ficar mesmo pelo hotel. Boa oportunidade para atualizarmos nossos mails e site. Apesar da infernal confusao armada com as computadoras, velhas e descuidadas, aos trancos e barrancos conseguimos cumprir um pouco de nossa tarefa. A máquina que escolhi deu pane uns trocentas vezes o que me fez ficar até a 1:30 da madrugada, quando o cansaço tomou conta e me derrubou. Nesse tempo, por suposto, tomamos uns uisques para relaxar. Hotel bom e considerado, pela populaçao dacidade, como hotel de turistas. O ambiente descontraído e de gozaçao entre nós marcou mais um dia de nosso passeio. O aspecto principal ficou por conta da aduana do Peru. Nossa chegada na aduana chamou a atençao dos policiais e demais servidores do local. Como era horário de almoço, a pessoa encarregada da liberaçao da papelada nao se encontrava no local de trabalho, mas sim na rua admirando as motos. Com brevidade tratou de nos atender. Para nossa surpresa foi a mesma pessoa que nos atendeu quando fomos ao Canadá em 2005. Elizabeth, como se chama, além de se mostrar feliz em nos rever, foi de uma especial amabilidade, tratando de nos ajudar no preenchimeto dos formulários, nos indicando os caminhas a serem seguidos. De igual forma o Flôres, outro servidor da melhor qualidade que também, entusiasmado, muito nos auxiliou. Em verdade o que deveria levar horas, foi resolvido em muito pouco tempo e de forma descontraída e num clima de muita amizade. Tiramos algumas fotos com o pessoal, que logo também estarao o site. Hoje era isso. Um abraço aos amigos e familiares.-

27/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 27/09/2007 21:56
Arequipa - Peru
Salve, Após uma noite bem dormida em Calama, acordamos e fomos para estrada em direçao a Antofagasta, com destino final em Iquique. O trajeto completo foi de 410 km. A chegada em Antofagasta deixa um certo descontentamento em virtude da entrada da cidade, contudol, a medida que nos aproximamos do centro as coisas começaram a mudar. Antofagasta é uma cidade portuária, de pesca intensa e de um povo cordial e receptivo. Rodamos com as motos pelas ruas da cidade para conhecê-la, fomos, como sempre, até a praça principal e procuramos a saída para Iquique. Ocorre que por indicaçao de uma amiga natural de Antofagasta, procuramos conhercer a La Portada. Ao nos aproximarmos, achamos que nao seria nada de especial, porém, quando chegamos ao local, distante do centro d cidade uns poucos quilometros, ficamos surpresos com o que víamos. A paisagem é simplesmente magnífica. Um penhasco que se projeta ao mar, a uma altura de uns 100 metros ou mais. As fotos que tiramos em breve serao colocadas aqui no site. Encontramos um casal que estava parado no local, ele já morou em Sao Paulo, que nos deu as informaçoes complementares necessárias para seguirmos a Iquique, o que fizeos em seguida. Sugeriu, também, o que já haviamos decidido, tomar a estrada litorânea. Essa, outro espetáculo que vale ser vivido. A estrada, quase que na sua totalidade vai beirando o Pacífico, onde se descortinam praias e mais praias, desertas, sem areia, somente pedras. Montanhas enormes enclausuram os pequenos pueblos e contrastam com o azul das águas. Depois de algumas horas chegamos a Iquique e tratamos de buscar um hotel para ficar. O problema que Iquique é uma cidade turística e de zona franca, portanto, as acomodaçoes sao caríssimas para nós. Procuramos um pouco mais e encontramos um hotel, que nao é lá estas coisas por um preço mais acessível e alí nos quedamos. Após um banho e roupas limpas, tratamos de seguir para a zona franca para ver o que vendiam por lá. Belezas naturais a parte, a zona franca é altamente provocante em face de tudo quanto vendem (haja $$$$$$$). Eu particularmente fiquei só na vontade por dois motívos: o primeiro que nao dispunha de espaço nas malas da moto e segundo, falta das verdinhas, pois tudo é em dolar. Mesmo assim valeu o passeio. No regresso, com uma fome de cao, fomos direto para o restaurante do hotel para matar a fome. Arrumadas novamente as malas e s objetos pessoais, fomos dormir para enfrentar no dia seguinte uma nova etapa. Amigos, infelizmente por problemas de ordem técnica no servidor de nosso site, tivemos problemas em publicar as fotos, mas soubemos que muito em breve elas estarao publicadas para deleite de todos. Ok? Recebam um forte abraço.

 

27/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 27/09/2007 21:38
Arequipa - Peru
Amigos e familiares, Volto hoje complementando as informaçoes referente ao trajeto Salta a Calama: percorremos aproximadamente 712km, tendo chegado a Calama, com frio intenso, como já havia dito e a noite. O hotel era de primeira, tomamos uma cervejinha para relaxar e fomos descansar, pois no dia seguinte tocaríamos para Antofagasta. Ok? Abraços a todos.

26/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 26/09/2007 01:06
Iquique - Chile
A internet esta simplesmente impossível. Caindo a todo momento. Amanha continuo. Apenas dizer que a viagem de Calama até Iquique foi excelente e estamos bem, apenas cansados. Abraçao, César

26/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 26/09/2007 01:05
Iquique - Chile
Saudaçoes aos amigos e fmiliares, novamente cá estou para dar noticias e comentar um pouco sobre a viagem. Ontem saímos de Salta pelas 8:30 da manha e rumamos para Purmamarca e San Pedro de Ataca, com destino a Antofagasta, no Chile. Na saída tivemos preocupaçao da chuva que se anunciava ao longe e com um frio intenso, na marca dos 11 graus. Ainda assim, como nao poderia ser diferente, seguimos nosso caminho em direçao a San Salvador de Jujuy. Nada de chuva. Na verdade a anunciada chuva nao veio. De Jujuy seguimos para Purmamarca, cidadela nos pés dos Andes, onde praticamente todos param para comprar folha de coca para ajudar a subida. Nós já tinhamos, razao pela qual passamos direto. A subida dos Andes, como da vez anterior, fizemos com vagar e paradas várias, para que o organismo se habituasse à altitude. No início, por certo, uma leve sensaçao de tontura e dificuldade de respiraçao, especialmente eu que ainda fumo, mas pretendo parar em breve. A cada quilometro rodado sentíamos a temperatura cair cada vez mais. No trecho entre Purmamarca e Susques, senti que a mao estava cada vez mais gelada e resolvi verificar no termômetro quanto marcava. Me assustei ao ver estampado 2 graus. Como a moto sempre determina um acréscimo de 2 graus pelo aquecimento do motor, na verdade estavamos a 0 gau, isso mesmo, zero grau. O ar frio da montanha entrava pela roupa por todos os buraquinhos que nem eu sabia que existiam. Assim fomos tocando e a temperatur aos poucos subindo para 5, 6, 7 e 9 graus. Logo depois de passarmos Susques, onde abastecemos, seguimos para o Paso de Jama para fazer a aduana de saída. Durante o trecho Susques a San Pedro de Atacama, alem do frio de temperaturas alternadas para maior e menor, tivemos que enfentar muito vento. Confesso que vento daquela forma foi primeira vez que tive que "encarar", mesmo porque nao havia alternativa, tinhamos que seguir. As motos andavam de lado para compensar as rajadas, mas apesar das dificuldades e com uma velocidade menor, chegamos a San Pedro de Atacama saos e salvos. Tinhamos tomado o café da manha no Hotel em Salta e comido (eu) três empanados de carne de Lhama em Susques, por volta das 13:00 hs. Em S.Pedro de Atacama fizemos a aduna para ingressar em Chile, o que a exemplos da Argentina, foi bastante rápida. Tivemos que entrar na cidade para abastecimento, pois o próximo posto somente em Calama, destino que combinamos em face do adiantado da hora, que nao nos permitiria chegar em Antofagasta. Abastecidas as motos seguimos imediatamente para estrada ao alcance de nosso destino daquele dia. A uns 55km antes de chegarmos a Calama a noite já se fazia presente o que nos obrigou, uma vez mais a diminuirmos a velocidade. A noite estava maravilhosa, com céu estrelado, MAS, muito frio. Como em San Pedro a temperatura estava alta, somada ao consaço imposto pela altitude e pelo vento recebido pelo corpo, tratei de tirar um pouco dos agasalhos, inclusive já havia trocado as luvas para poder, no caminho e em movimento, tirar algumas fotos. Jamais poderia imaginar que fosse voltar aquele frio intenso. Pois ele estava a nosso espera, ainda assim, para que pudessemos chegar logo, optei por passar frio nas maos, com aquela luva sem dedos. A mao estava dura e com dificuldades de puxar as alavancas do guidao. Mesmo assim, chegamos muito bem a Calama, logo indo para o hotel, tomado um banho, jantado e cama, pois o cansaço nao me permitiu ir a internet para nada, nem mesmo dar notícias a voces. Esse foi o nosso dia de Salta até Calama. As distâncias e outras curiosidades deixo para colocar no site em outra oportunidade, pois a seguir vou comentar o trecho seguinte. Ok? Um abraçao para todos.

23/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 23/09/2007 23:59
SALTA / ARGENTINA
Amigos e familiares, hoje pela manha, depois de um reforçado café da amnha seguimos para Cafayate. Embora o tempo nublado, nao pegamos chuva, apenas uma leve garoa quando já estavamos de retorno aqui em Salta. A distância percorrida, de ida e volta, foi de 400 km. O trajeto é de uma paisagem simplesmente maravilhosa. Sugiro que vejam algumas fotos no site. Cafayate está a uma altitude de aproximadamente 1.750 metros, uma pequena cidade com uma frequencia de turistas muito grande. A praça principal é circundada por bares e restaurantes. Uma cidadela muito agradavel e simpática. Antes de sairmos do hotel, casualmente, resolvemos colocar umas roupas mais quentes: foi a nossa sorte. O frio no caminho era em torno dos 9 graus, com fortes ventos de leste. Nesta regiao (de Cafayate) é onde praticamente começa o deserto do Atacama. As montanhas e o solo têm as mesmas características do Atacama. Solo de areia escura e com pedras, em alguns lugares a areia é muito clara, tal qual as das nossas praias. Em verdade, como sabido, antigamente tudo alí era mar. Davamos uma paradinha para sacar umas fotos e ficavamos apreciando a linda paisagem. Em alguns momentos era realmente emocionante, pois naquela solidao, frente àquelas monumentais montanhas, tinha-se a convicçao de nossa insignificância perante a mae natureza e reforçava a certeza de que DEUS existe. Para certificar-se, basta olharmos ao nosso redor. Retornarmos com aquele frio de lascar, com as motos ainda com muita lama de ontem e fomos diretamente para um lava carros e motos já nosso conhecido. O dono, também amante do motociclismo e nosso amigo, imediatamente mandou que lavassem as motos. Enquanto isso fui em um carrinho de lanches alí ao lado e comi um big hamburger, pois só estava com o café da manha. Abastecemos as motos, voltamos ao hotel e arrumamos algumas coisas pessoais; banho e saimos para jantar. Ao passarmos defronte da catedral, entramos para conhecê-la, onde fiz minha oraçao de agradecimento pela viagem que estamos tendo e pedi proteçao para todo o circuito.Tudo está transcorrendo as mil maravilhas. Agora, depois de atualizarmos nossos contatos com vocês, vamos fazer as malas e descansar, para amanha tocarmos em frente. Nossa intençao é dormirmos em Antofagasta, ou, como combinamos no jantar, onde acharmos mais conveniente. Por hoje era isso. Obrigado a todos que estao nos acompanhando, amigos e familiares, a quem denominamos, de há muito, de garupas cibernéticas. Que DEUS esteja com vocês. Recebam nosso forte e fraternal abraço.

22/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 22/09/2007 18:16
Salta/ Argentina
Amigos e familiares, Saimos de Pres. Roque Saenz Peña pela manha, por volta das 8:15 hs. em direçao a Salta, onde nos encontramos neste momento. Chegamos ao Hotel, deixamos as bagagens e fomos tratar de lavar as motos, mas infelizmente só poderemos fazê-lo as 19:30hs. A partida de Pres. Roque Saenz Peña foi estressante, uma vez que logo que saímos da internet ontem a noite, começou a chover muito, inclusive durante a noite. Saimos do hotel, embora sem chuva, mas o tempo prometia água, enquanto o asfalto, logo no início, coberto de barro vermelho, daquele que derrapa bastante, tipo sabao, sabem como é... alí já aumentou nossa preocupaçao. Paramos no primeiro posto para abastecimento e aproveitamos para conversar com camioneiros que alí estavam, para sabermos mais sobre a estrada, vez que a intençao era seguirmos para Cafayate, via La Banda. Fomos por todos desaconselhados e entao resolvemos tomar o rumo de Salta. Esse trajeto já haviamos passado anteriormente (em março) e sabíamos que a estrada estava sendo reformada. Mas foi pior... Embora depois dos primeiros 5 km o asfalto já se apresentasse limpo, parecia que a chuva logo nos faria uma visita. Por sorte e por proteçao divina, nao choveu. Acontece que a estrada estava pior do que imaginávamos, com vários desvios laterais. O primeiro desvio, apesar de ser de ripio, conseguimos passar (para terem uma idéia, até mandei uma foto com a moto parada na estrada). O segundo desvio era simplesmente impossível de passarmos, pois os caminhoes e a poeira nao permitiam que enchergassemos nada. O Alexandre, sorrateiramente, conversou com um guardador de barreira, que gentilmente permitiu que seguissemos pela estrada em reforma. Muito embora nao tivesse o tráfego de carros e caminhoes, o barro era, como no dizer do manezinho, "uma grandeza". Fomos tocando da maneira que era possível, desviando montes de barro acumulado, pois as máquinas niveladoras e de compactaçao estavam em plena atividade. Apesar de muito cansativo este trecho, conseguimos chegar ao final sao e salvos. Ao voltarmos ao asfalto, se é que aquilo pode ser chamado de asfalto (horrível), começamos a perceber cada vez mais a presença de animais ao longo da rodovia, soltos e em grande quantidade. Nao preciso nem dizer que volta e meia um deles atravessava, inesperadamente, a estrada. Eram porcos, cabritos, ovelhas, bois, vacas, cavalos e até uma raposa. Mandei fotos que consegui tirar de alguns animais na rodovia. Tirava a foto de qualquer maneira, pois tinha que me cuidar. Só para terem uma idéia (a foto vai estar aqui site), uns 20 cabritos atravessaram bem na frente do Alexandre, que como já havia percebido a presença dos ruminantes, estava quase parando. Assim seguimos por toda a estrada até chegarmos ao entroncamento para Salta, onde o asfalto é de primeiríssima qualidade, pista dupla, "show de bola". A última parada que demos foi para abastecer a 47Km antes de nosso destino, localizado em outro entroncamento, onde já sentíamos que a temperatura estava caindo bruscamente. Ficou tao frio que no pedagio tivemos que parar para eu fizesse uma trocar de luvas. Ao longo do caminho, depois de Joaquim V. Gonçalves, tirei fotos de um confinamento de bois, onde seguramente mais que 5000 cabeças alí estavam. O Alexandre ficou eufórioco com tanto boi.... acho que era fome! Agora sabe-se a razao da boa, saborosa e tenra carne desta regiao. Antes de tomarmos os desvios, para variar, a polícia nos parou, a mesma da outra vez e conseguiram pegar 10 pesos do Alexandre, sob a justificativa de que estavam precisando pintar o posto policial. Ainda estou rindo com a fúria e a cara do Alexandre. Ao final podemos dizer que este trajeto, embora cansativo, foi muito bom. A princípio iríamos direto para Cafayate, distante daqui 184km, mas devido ao cansaço que já começava a tomar conta de nós e por segurança, resolvemos ficar por aqui e amanha, com calma, depois do café, aí sim, conhecer Cafayate. A todos que estao nos acompanhando por este site, nosso forte e fraternal abraço de agradecimento pela companhia e torcida. Até amanha, quando daremos novas notícias e comentaremos sobre Cafayate.

21/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 21/09/2007 18:54
Presidencia Roque Saenz Peña/Arg
Olà amigos e familiares, hà poucos instantes chegamos a cidade de Presidencia Roque Saenz Peña e já estamos por aqui para mandar algumas informacoes para vocês. Saímos de Eldorado por volta das 8 horas e chegamos aqui às 17 hs. A viagem transcorreu muito bem. Nao pegamos chuva, apenas um calor fenomenal. O trajeto foi de aproximadamente 750 km, com abastecimentos em Ita Ibaté e Corrientes. Como semopre, em cada parada um lanche rápido e o Alexandre já estava a postos na moto para seguir viagem, porém, eu dava uma segurada para ao menos acender um cigarrinho e sair fumando pela estrada. No entanto, meu cigarro ia para o espaco... Chegamos bem cedo por aqui, a tempo de bem guardar as motos, tomar um bom banho e, como ninguém é de ferro, uma Quilmes bem gelada. Agora, internet, uma comida saborosa e pra caminha, pois amanha teremos outro trecho de aproximadamente 860 kms. O Tio Juja (Jesus Cristo), como sempre está nos protegendo e nos guiando pelo caminho, nos dando as melhores condicoes possíveis. Um grande abraco e beijos para todos, Alexandre e César

20/09/2007 - Antonio CESAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 20/09/2007 20:03
ELDORADO - ARGENTINA
Salve amigos e familiares, Depois de rodarmos 12 horas, perfazendo um total de 910 km, chegamos a Eldorado. A viagem, diferente do que previamos, foi sem chuva. Na saída, mais precisamente na subida da serra, pegamos uma neblina muito densa, que chegou a nos molhar, contudo, já em Bom Retiro o sol comecou a dar o ar da graca e o calor foi aumentando gradativamente. A partir de Lages o calor foi intenso, na marca de 27 graus, chegando na altura de Palmas e Pato Branco a marcar 33 graus. Próximo de Palmas o Alexandre passou por um buraco e teve um solovanco muito forte que chegou a salta do bolso a máquina fotográfica. Caiu na estrada e..... espatifou-se. Agora o Alex está triste, pois nao consegue tirar fotos. Fomos surpreendidos próximo a Eldorado, com um bloqueio dos sem-terra, mas felizmente, quando passamos a estrada já estava sendo liberada, acreditamos que logo depois fecharam novamente. Com apenas trës paradas paradas para abastecimento, em Bom Retiro, Cacador e Pato Branco, chegamos e estamos bem. A internet aqui do hotel é muito lenta. Agora, depois de um banho e uma cervejinha, vamos ao Cassino para jantar (é defronte ao Hotel). Amanha tocaremos para Presidëncia Roque Saenz Peña. Agradecemos a todos que nos acompanham neste passeio e ainda hoje vamos colocar algumas fotos. Um forte e fraternal abraco e até breve, Alexandre e César

17/09/2007 - Antonio CÉSAR Pinto Costa
Publicada em/Published in: 17/09/2007 23:13
Florianópolis/SC/Br
Amigos, dia 20/09/07 Alexandre e eu, cedinho, estaremos partindo para Machu Picchu - Peru. Uma viagem de aproximadamente 14.000 km (ida e volta). Sairemos do Brasil pela cidade de Dionisio Cerqueira, seguindo para Eldorado-Argentina, Presidencia Roque Saenz Peña, Santiago del Estero, San Miguel de Tucuman, Cafayate, Salta, San Salvador de Jujuy, Purmamarca, San Pedro de Atacama-Chile - pelo paso de Jama, Calama, Antofagasta, Iquique, Arica, Tacna-Peru, Arequipa, Puno (Lago Titicaca) e Cusco (roteiro provisório). Caso nossa colaboradora NetLan consiga a tempo, esse site poderá ser reformulado para esta viagem e estaremos disponibilizando roteiro mais preciso, com distâncias e tudo o mais. De qualquer forma, durante o passeio estaremos dando notícias e fazendo as anotações neste espaço, para que possam aproveitar conosco todos os bons momentos e as belíssimas paisagens que veremos ao longo caminho. Esperamos poder contar com a companhia, a torcida e os pensamentos positivos de todos. Recebam nosso forte e fraternal abraço e até dia 20.

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